segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

COISAS QUE A CIÊNCIA JÁ SABE SOBRE JESUS


Quem foi ele?

Jesus Cristo é um nome que desperta a curiosidade de todos. E, no mundo da ciência, não poderia ser diferente. Em busca dos vestígios deixados por esse homem, diversos pesquisadores já fizeram descobertas interessantes. Reunimos aqui algumas delas.

Existência

A ciência confirma: Jesus realmente existiu. Em entrevista a VEJA.com, o historiador André Chevitarese explicou que diversos autores (que nunca se conheceram) relataram fatos semelhantes de sua vida, inclusive autores não-cristãos, como o historiador judeu Flávio Josefo, do século I.

Nome

Por que o nome de Jesus é Jesus? Segundo Paula Fredriksen, historiadora da universidade americana de Boston, a escolha tem uma explicação. Em entrevista à revista Superinteressante, a pesquisadora afirmou que o nome "recordava o homem que teria sido o braço direito de Moisés e liderado os israelitas no êxodo do Egito". 

Cidade

Responda rápido: Jesus nasceu em Belém ou Nazaré? Para John Crossan e outros historiadores, a segunda opção é a mais correta. Segundo a Bíblia, Jesus teria nascido durante uma viagem de seus pais até Belém por conta de um censo. Porém, registros romanos indicam que não houve recenseamentos naquela época e que, quando aconteciam, eles não exigiam o deslocamento dos cidadãos.

Aniversário

Então, gente: Jesus não nasceu no Natal. Adotado no século IV, o dia 25 de dezembro foi escolhido em função da Natalis Solis Invicti, festa romana que comemorava o dia mais curto do ano. "No início, o cristianismo não tinha uma data exata para o nascimento de Jesus", afirmou o teólogo da PUCRS Irineu Rabuke em entrevista à Superinteressante.

Analfabeto?

É muito provável que Jesus não soubesse ler. Em entrevista a VEJA.com, o historiador André Chevitarese afirmou que os analfabetos eram cerca de 95% da população da região onde vivia Jesus. Além disso, trechos bíblicos que relatam Jesus lendo ou escrevendo são alvo de discussão entre pesquisadores.

Fisionomia

Richard Neave é um pesquisador britânico especializado em ciência forense. Com base em crânios do século I e softwares de modelagem 3D, ele reconstituiu o rosto de um adulto típico do tempo de Jesus. E o resultado foi um homem moreno e de cabelo curto, bem diferente das representações mais conhecidas de Jesus. 

Pedreiro

Jesus pode ter trabalhado como... pedreiro. Quem afirma isso é o historiador John Crossan. "Em Marcos, o mais antigo dos Evangelhos, Jesus é chamado de tekton, que no grego do século 1 designava um trabalhador do tipo pedreiro, não necessariamente carpinteiro", afirmou ele em entrevista à Superinteressante.

Casado?

Um fragmento que indica que Jesus teria tido uma esposa teve sua veracidade confirmada por Karen King, historiadora da Havard Divinity School. De acordo com os pesquisadores, a tinta e a linguagem registradas no papiro indicam que ele deve ter sido escrito no século IX.Embora não sirva como prova de que Jesus teve uma esposa, a descoberta aponta que cristãos daquela época tinham uma visão diferente da mulher.

Torrada

Por que algumas pessoas enxergam o rosto de Jesus em... torradas? A pergunta foi respondida por um estudo de neurocientas canadenses da universidade de Toronto em parceria com pesquisadores chineses.Segundo os cientistas, trata-se de um tipo de pareidolia, fenômeno psicológico no qual nosso cérebro enxerga faces humanas e outras figuras conhecidas nos objetos.

Julgamento

Após 15 anos de escavações, o arqueólogo Amit Re’em e sua equipe localizaram o palácio de Herodes. Situado na parte ocidental de Jerusalém, o palácio é apontado como palco do julgamento de Jesus por historiadores.Segundo eles, o local foi ponto de partida da Via Dolorosa até a mudança do percurso, no século XIII.

Cruz

A cruz de Jesus foi uma árvore. É o que defende o arqueólogo Joe Zias, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Após pesquisas, ele descobriu que, naquela época, os romanos costumavam pendurar suas vítimas em árvores - pregando ao tronco uma tábua de madeira para prender os braços do condenado.
Fonte:Exame.com

Um comentário:

  1. Tem algo que todo mundo se esquece: a nossa cultura é cristã e, portanto, o ensino de história foi orientado a lhe favorecer, evidentemente. Quem conta a história é o vencedor.
    “A verdade histórica é a mais ideológica de todas as verdades científicas [...]Os termos de subjetivo e de objetivo já não significam nada de preciso desde o triunfo da consciência aberta [...]. A verdade histórica não é uma verdade subjetiva, mas sim uma verdade ideológica, ligada a um conhecimento partidário”. (ARON cit. por Marrou, s/ data, p. 269)

    Se a fé nunca dependeu da história, porque fazem tanta questão desta última? Por que insistem em preservar essa bruma que envolve os primeiros séculos do cristianismo? Não devia ser assim. No entanto, quando fazemos uma aproximação dos fatos com fatos e não com ideias, é possível outra conclusão.

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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